Ainda que nas minhas palavras encontres conforto,
Nunca dormirás sob o édredon com que me cobre o horizonte
Quando olho para ele com emoção…
Podes achar-me em pistas,
Em restos de bebida,
Num vento mais intenso que bata de costas contra as tuas
persianas…
Podes achar que me achas
E sempre isso é achar qualquer coisa…
Mas eu sou do submundo
E não creio que tu tenhas assim tanto a perder
Ou tanta força de vontade para fazer o caminho todo que eu
fiz.
Mas, se o fizeres, deixo de ser quem sou
E ofereço-te um chá,
Alice.
Um comentário:
mais um belo momento poético! :)
abraço.
Postar um comentário