É onde o vício se instala que eu semeio a minha fortuna ao vento!
Que as moedas do sucesso me caem dos bolsos,
Que o teu coração me beija e me foge…
E eu fico tão só,
Apertado contra a multidão
E a espirrar contra o peito o meu fino…
Eu queria correr
Ou voar-te de longe
Ou chorar-te os cabelos
E prender-te por trás…
Eu queria deixar-te
E seres feliz sem ninguém a abraçar-te
Ou beijar-te
Teres apenas um cão feliz pela mão…
Mas é onde o vício se instala
Que o baile se amaina contigo a fugir…
Eu sorrio e faço no ar um gesto romântico com o cigarro
Como se desse para a boémia um mote de maestro…
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