Escreve um livro, pá!
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E posa para nós.
Masturba-te,
Enche-nos com o teu orgasmo num vidro de autocarro
Que depois arranque para ir trabalhar!
Escreve um livro, pá!
Suicida-te para nós.
…Nunca te esqueceremos!
Humilda-te.
Não és assim tão bom!
As tuas flores são bonitas, ok. -
Baudellaire escreveu melhor sobre elas –
Rimbaud foi mais longe…
Mas não desistas,
Continua!
Escreve um livro, pá!
Põe lá o nome que os meus pais me deram…
Não vais a lado nenhum,
És “muita parra e pouca uva”,
Um pseudo-qualquer-coisa que prometia…
Sai desse sítio. Tás sempre metido aí,
Viaja para seres como eu!
Deixa de beber, pá!
Não pegues nos meus filhos ao colo,
Metes-me nojo!
Vai trabalhar!
Tinhas tudo,
Tu tinhas tudo para ser grande,
És uma merda!
Liberta-te dessa merda e
Escreve um livro, pá!
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Um comentário:
Escreve um livro pá!
Raul Cardoso
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