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Volto à pedreira abandonada sem cadastro nem infância. Soçobra uma perplexidade paralítica que ficou para guardar a obra no repente de se acudir a um fogo ou ir almoçar. Uma esperança solitária que não chamou por ninguém por achar que não era preciso, e se foi acomodando àquele buraco, com solicitude.
Passaram-se invernos e a pedreira virou estação de serviço para os carros da noite que chegam e vão. Os motores roncam em potência e os faróis alumiam restos de chuva na poça onde vêm beber magros diabos e puristas de gritos perfeitos.
Ah, a pedreira ecoa como um inferno silencioso onde a luxúria sibila uma cantilena que a mão dos homens não arrancou ao abandono das pedras que ficaram.
Passaram-se invernos e a pedreira virou estação de serviço para os carros da noite que chegam e vão. Os motores roncam em potência e os faróis alumiam restos de chuva na poça onde vêm beber magros diabos e puristas de gritos perfeitos.
Ah, a pedreira ecoa como um inferno silencioso onde a luxúria sibila uma cantilena que a mão dos homens não arrancou ao abandono das pedras que ficaram.
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