24 de mai. de 2010

O Poeta

Num lugar onde o mar acaricia a areia e o sol,aquece e bronzeia os corpos dolentes,o Poeta soFre de amor sentido.Ao remar o barco para o porto do esquecimento,procura em debalde retalhar memórias,a ofertar ao tubarão, supremo- pontífice,dos amores negados e renegados...Um exército de soldados espicaçava ,como um cão raivoso,o seu coração destroçado,por um amor que parecia desvanecer...Como memorizar a dor sem voz,de uma alma dilacerada pela espada da negação sentimental ?Um naufrago dá à costa,vitima da rebentação das águas e da barbatana mortífera do tubarão,guardião dos infortúnios de amor.Uma voz, vinda de longe,desperta o corpo aparentemente sem vida,num suave entristecer da lua,das marés que vão e vêm ,ao compasso de um amor falhado...

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