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I woke up in a lonesome picnic
With two bottles of gin
And a packed down cigarette.
I must driven the wrong way
Like a hooker for the sunset
Or a piano cabaret.
Happy free bunnies
Sniffing around
Like vegan Indian chefs
In an LSD world…
Why am I wearing a tuxedo
And a fulfilled blood tiara?
Could Vegas or the world have reached to is
Weekend?
Stones trembling, hearth shacking
That’s more like it! –
That’s reason!
Silence again!
What is the matter with nature?
There’s always some symmetry in every firework.
Why is she complaining?
What kind of show is this?
My skull should by now
Be blowing…
A Fiat Punto with closed doors?
Who is the choreographer?
I DEMAND AN ANSWER!
.
27 de jan. de 2010
Sangue
O meu primeiro poema. Sei-o de cor. Um desabafo quase infantil sem noção de estar postulando um caminho. Sou poeta desde que me lembro de usar palavras para formalizar âmagos e estados de espírito, ainda com braços tão curtos para apanhar palavras como maçãs. A minha mãe quando está triste diz que sente o coração negro. Pode não saber quem foi o responsável pelo holocausto, mas nem por isso a poesia lhe negou os seus frutos a cair de maduros…
“A poesia é para comer”, diria Maria Bethânia, que chegou antes de mim a essa conclusão. Tal como Fernando Pessoa, - esse bandido veloz que era uma equipa na apanha e se antecipou a todos os poetas, deixando um rasto de pomar celeste com caroços.
Talvez devesse estar feliz por trilhar o caminho dos génios, de privar com eles na mesma sombra arqueológica. Mas isso é tão banal como ter o sangue deles a correr em mim sem voz própria; ser primo afastado e saber, como ninguém, a história que todos contam…
24 de jan. de 2010
s/ título
Eu sempre quis dizer qualquer coisa
Sobre caramelos.
Sobre atalhos e
Coisas doces.
Mais que inventar
Eu queria explicar o mundo todo
Por aquele saxofone em fundo de verso
A fazer de falsete.
Eu queria chegar a casa e
Ter por onde dizer.
No século dezoito
Só havia memória…
.
Sobre caramelos.
Sobre atalhos e
Coisas doces.
Mais que inventar
Eu queria explicar o mundo todo
Por aquele saxofone em fundo de verso
A fazer de falsete.
Eu queria chegar a casa e
Ter por onde dizer.
No século dezoito
Só havia memória…
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13 de jan. de 2010
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