Eras tão linda e tão tudo e eu estraguei-nos a ver fotografias fora do contexto. Hoje o mundo é diferente e tu tens como eu, provavelmente, um parente, outros gostos e um filho. Eu era puro com todos os defeitos e não tinha defesas. Amei-te como um homem nu a dizer que amava e, depois disso, nunca mais tirei roupa da carne.
Hoje, não te queria para minha mulher. Talvez me levasse para a cama contigo, - isso sim – um rendez-vous para tomares de novo o meu cheiro e eu recuperar o meu coração. Mas tu és inteligente como o diabo e não devolves almas, tampouco te seduzem os estados alterados de consciência onde sou, emocionalmente, cientista do acaso e variável de ciência.
Não é por nada,
E eu bem sei que fazes colecção…
Mas, se não te importasses,
Eu queria de volta
O cromo
Do meu coração.
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10 de dez. de 2009
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