29 de nov. de 2011

Mãos que demos

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Mãos que demos quando ambos
Éramos eu à janela, tão por nós a sentir…

Tomando o sol por um deus que eu desenhava a querer que existisse, e adorando aquele bem como um luto perpétuo que, ao fim da tarde, me vinha lamber as lágrimas.

Era criança! E era livre, quando às crianças se permitia serem livres e ignorantes e, no meu caso, ir de bicicleta até onde pudesse ver de longe a casa da menina por quem eu queria morrer!

Três beijos. Roubei-lhe três beijos!


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Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bonito amigo. Que imagens fortes.
Anonimo Pralguns