26 de ago. de 2010

Don't burn candles because of the the ozone lair

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They say
“When God gives you a talent,
It also gives you a whip”.

Well,
My talent isn’t writing
But it dresses with it,
Like a painted whore
Or a fuck’in shemale…

It also may happens that God
Have a twisted sense of humor
Or a degenerative disease
And just gave me the whip…

Thanks anyway,
I mean, - it’s fair!
But I ain’t gonna burn some candles
Because of the ozone lair…

You may say that I’m a loser
Or just wrote a note on a previous life
To become like this.
You may pray for me…
No! You cannot pray for me!

I’ll be fine with some dirty old dumpsters
Remembering me for that genocide of flies
Last summer…
Or for that dream
With crocodiles smoking dead rats
And dancing…

Thanks anyway,
I mean, - it’s fair!
But just don’t dare to burn some candles
Because of the ozone lair…








(PS: Please recycle it, Kate…)

13 de ago. de 2010

Ultimate Sex Power Fest II

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Olá a todos os meus docinhos!
Eu sou o Menino de Talho, aquele que debaixo do firmamento tem resposta para tudo e mais uma carrinha de caixa aberta… ou, simplesmente, o vosso Kompensan ocasional para quando a vida se torna aziaga.
Ocorreu-me dirigir-vos esta missiva oral a propósito do segundo capítulo da saga Ultimate Sex Power Fest. Parece que o certame deste ano contará com a presença de muitas estrelas do meu imaginário erótico, quase todas marcoenses e com página no Facebook. Eu queria muito ir, mas parece que a organização está com algum receio que eu vá para lá fazer besteiras.
Ora, vós sabeis que eu sou um rapaz doce e, apesar de não ser rico, dais valor ao facto de eu ter privado com a nata intelectual deste país. Filósofos e poetas, músicos, viticultores…

Serei lembrado para a posteridade como um homem altamente moderno e viajado, que ensinou à vida quase tudo o que ela sabe, quando ela própria era só dois dados e uma Florett ao fim-de-semana, e corria para a discoteca a meter uns rupinóis

Sou de um tempo em que as crianças rebolavam alegremente em campos de malmequeres e faziam barrelas, pontapeavam-se nos testículos e se levavam divertidamente aos postes, condicionando sem consciência a sua vida sexual para o resto dos dias… eram tempos despreocupadamente felizes!

Veio depois com a puberdade esta vontade, esta insatisfação permanente que me jogou injusta e directamente para o top dos maiores pervertidos sexuais portugueses.
Por todo o lado se inventaram calúnias. De toda a parte vieram pais com tochas flamejantes, gritando palavras de ordem, cada um exigindo na ponta faiscante das suas forquilhas, o meu pequeno Desidério Antunes de Olivença e Sá, como se de uma salsicha Nobre se tratasse…
As portas começaram a fechar-se. As pernas um pouco, mas nem tanto. Onde antes se empalavam as filhas, passaram a orar as mães, chegando de capote, em coches de alta cilindrada e volúpia nas mãos para as minhas campainhas.

Hoje, desejo ardentemente participar nesse magnífico evento que é o Ultimate Sex Power Fest mas, para que tal aconteça, necessito de um indulto, uma carta de alforria lacrada com o sangue quente de uma virgem e uma moeda de três vinténs.
Apelo à vossa generosidade sexual. Libertai-me desta masmorra de privação e pedi aos vossos pais que me não persigam mais… e um pouco de uísque velho, para nos celebrarmos em paz.

Atenciosamente vosso,


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