9 de jul. de 2010

S/ título

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Que merda não ser suficientemente sincero! Discorrer, sem norma ou lei, como um cão que partiu os cadeados todos e só voltou porque tinha fome. Devia ser isso o poeta que não sou! Deveria evitar o dogma, fugir das verdades universais, rejeitar qualquer movimento de braços que me levasse a uma frase mais bem conseguida… cuspir-me, sem espelho nem misericórdia, sempre que uma ideologia, que não fosse ser agricultor, me toldasse a vontade de mudar o mundo para melhor.


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Um comentário:

Amora disse...

... e nada fica dito por mais cuspido que se seja ...