.
Eu fiz da minha vida uma obra de arte
Que foi, de onde estava com os outros
Que viviam, olhar-me a partir de Marte.
Julguei-me alto como um Adamastor,
Abrindo edifícios de três placas,
Por dentro, com o telhado à cintura…
Os braços comandados
Como quem guia o céu…
Chove,
E os carros passam luminosamente
Do outro lado do vale
Em pequenos pixéis.
Eu adormeço a olhar para eles, como um Cão-Gulliver
Abraçado às telhas…
Doem-me as pernas!
Doem-me tanto as pernas…
.
9 de jun. de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário