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Eu queria era ser filósofo,
Poeta, escritor, artista… essas coisas todas.
Pronto. Está dito!
Bem sei que ser livre ou grande por uma estrada de pensamento não merece ordenado ou um prato com mais comida, só porque se ganhou asas, ainda que, por aí, se aspire desapertar os grilhões da escravatura. Não queria ter de me roubar a um merecimento de alimentos no estômago. Dito isto, de forma tão sincera como se não lê nas entrelinhas das biografias dos gestores mais bem pagos do universo, desvendo-vos a minha consciência profissional do mundo: - Não há profissão mais nobre que ser Agricultor!
Trabalho duro! Puxar da terra a sobrevivência sem danos colaterais, sem matar – isso sim – é Utopia!
Não raras vezes tenho sido acusado de preguiça pelos profissionais das ciências exactas. Engenheiros, gestores, marketeers, economistas, etc… todos eles de muito boa-fé – não duvido! – mas mancos como eu para se desenrascarem sozinhos. E termos bocados de papel na carteira não faz crescer couves num apartamento…
Andamos neste carrossel há séculos. É mau? A ver, vamos! Mas vamos primeiro por partes…
Uns imaginam e criam. Outros criam o que os outros só imaginaram; outros ainda, criam sobre o imaginário dos outros uma ideia nova que ninguém pensou. E isto é tão estúpido e necessário como querer descobrir quem surgiu primeiro. Se o ovo ou a galinha, o arquitecto ou o engenheiro, o médico ou o enfermeiro (a parteira?), Lisboa ou Porto, Braga ou Guimarães, o Norte, o Sul, Este, Oeste, a Lua, o Sol ou os planetas…
Estão a ver como isto é estúpido?
Pois bem, vai continuar…
Eu queria era ser filósofo,
Poeta, escritor, artista… essas coisas todas.
Pronto. Está dito!
Bem sei que ser livre ou grande por uma estrada de pensamento não merece ordenado ou um prato com mais comida, só porque se ganhou asas, ainda que, por aí, se aspire desapertar os grilhões da escravatura. Não queria ter de me roubar a um merecimento de alimentos no estômago. Dito isto, de forma tão sincera como se não lê nas entrelinhas das biografias dos gestores mais bem pagos do universo, desvendo-vos a minha consciência profissional do mundo: - Não há profissão mais nobre que ser Agricultor!
Trabalho duro! Puxar da terra a sobrevivência sem danos colaterais, sem matar – isso sim – é Utopia!
Não raras vezes tenho sido acusado de preguiça pelos profissionais das ciências exactas. Engenheiros, gestores, marketeers, economistas, etc… todos eles de muito boa-fé – não duvido! – mas mancos como eu para se desenrascarem sozinhos. E termos bocados de papel na carteira não faz crescer couves num apartamento…
Andamos neste carrossel há séculos. É mau? A ver, vamos! Mas vamos primeiro por partes…
Uns imaginam e criam. Outros criam o que os outros só imaginaram; outros ainda, criam sobre o imaginário dos outros uma ideia nova que ninguém pensou. E isto é tão estúpido e necessário como querer descobrir quem surgiu primeiro. Se o ovo ou a galinha, o arquitecto ou o engenheiro, o médico ou o enfermeiro (a parteira?), Lisboa ou Porto, Braga ou Guimarães, o Norte, o Sul, Este, Oeste, a Lua, o Sol ou os planetas…
Estão a ver como isto é estúpido?
Pois bem, vai continuar…
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3 comentários:
Poucos são aqueles que se tornam realmente astronautas...
Pois...de facto há mais moços a acabarem em bailarinas do que em astronautas.
Caro Sr. Mal:
Agradeço o ataque de fúria que o levou a regorgitar tais posts. Estão de alto nível, e é pena que agora só lhe possamos dar patadas na boca quando até me apetecia dar-lhe umas carícias. Alegra-me ler aquilo que gostava de ter escrito. E é isso que me faz gostar de alguem que escreve, seja com palavras sons ou imagens.
É uma merda quando aquilo que nos faz escrever com qualidade é aquilo que sobre o qual não gostariamos de escrever.
Partilho aqui esta interrogação:
Já alguem interrompeu uma foda para escrever um poema?
O que me leva a pensar muito Freudianamente que o bom poeta fode pouco.
cumprimentos curvados perante os ultimos posts.
Eh lá! Isto é elogios para um gajo ficar vaidoso. Gracias. Quanto ao tema da Interrupção Voluntária do Bem-Bom… não me recordo. Isto é, não me recordo de ter interrompido. Mas posso com toda a certeza afirmar que fodi noites inteiras a escrever…
O bom poeta fode pouco? Não sei. Consta que o Camões, o Bocage, o Henry Miller e o Marquês de Sade lhe chegavam com frequência. Já o Pessoa parece que era mais acanhadito para a brincadeira. Talvez tivesse mais jeito para o amor manufacturado. Pela escrita, vê-se que ele tinha boa mão…
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