Caro Sr.
Escrevo-lhe obrigado à partilha de experiências pontuadas no trato das suas melodias trágico-irónicas, em particular àqueloutras clericais...
Eu próprio já experimentei as maravilhas que o vinho das santas galhetas pode proporcionar. Por alguma razão o padre da minha freguesia bebeu um petróleo dominical enganado. Soube mais tarde que, a caminho do hospital, teve de encostar para puxar um segundo grego que lhe incendiou as entranhas. Na rádio, "the Gasoline Man", dos Young Gods, regurgitou-lhe ódios musicais adormecidos. Não será, portanto, de estranhar que no domingo seguinte a homilia se centrasse na má influência dos ambientes e sonoridades roqueiras. Que bem me soube ouvi-lo! Palavras encorpadas, cheias e aromáticas, ligeiro travo, final longo e persistente que me fez revirar os olhos e lamber os beiços... Abençoado!
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16 de jan. de 2009
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