Todas as pessoas têm um fogo natural,
Uma fogueira de inconstância que aquece os pés ao desejo.
O meu fogo, enquanto labareda, apagou-se.
Aquilo que os meus amigos pensam ser o calor do meu afecto
É, tão só, um remoinho revolto de cinza
Num braseiro condenado.
10 de mai. de 2008
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2 comentários:
Impressionante como o nome do blog faz bem jus aos posts aqui publicados, parece que anda tudo morto, mas poucas vezes no cabaret... Queres um isqueiro para ver se dá para ir reacendendo o teu fogo natural? Caga lá nas cinzas.
Beijossss
As cinzas em remoinho podem reacender o braseiro e calmamente a fogueira se alimentará de novos ou renovados desejos. O fogo não estará assim extinto.Não o fogo que é o natural, antes extinto está o logro.
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