30 de jan. de 2008

"Poupar-vos-ei ao relato atribulado a que, por circunstâncias meramente fortuitas, me tornei geladeiro e, pouco a pouco, me fui devotando ao meu ofício.

Sou um Homem de Paz!

Um dia, quem sabe, ser um criminoso, um proscrito em permanente rebelião contra uma lei social cega e aberrante. Não sei. Sei que nunca poderia ser político! Engrossar o cortejo dessa corja que põe e dispõe do ser humano, guiando-o para um devir cada vez mais favorável à condição de rastejante..."

ln "Comédia de Deus", de João César Monteiro


Um comentário:

Pinheirinha disse...

Seria completamente desadequado deixar qualquer tipo de comentário a algo escrito pelo João César Monteiro. Não o farei por respeito ao meu pai que tem como realizador preferido o senhor já falecido e por não conhecer a obra dele. Mas fica a vénia ao génio que ele parece ser e sublinho parece.