Nasceu em tons de rosa
perfumada e vaidosa
a nossa manhã.
O mar estava calmo.
E as tuas mãos eram pastores
nos campos do meu peito.
Queria amar-te assim
toda a vida.
Como uma tropa de cavalos brancos
No silêncio de uma noite escura.
Atar-nos
A um Verão eterno
Onde nus, comíamos melancia
Num rio de água inocente.
Queria abrir
A flor da minha melancolia
Ao colibri da tua alma
Cartografar-te o corpo.
Ser a mão que tapa a boca
dos teus velhos do Restelo
E sair a navegar.
livre
Por esse teu mar afora
Até novos mundos teus
E ilustrar seus pássaros e plantas
De cores outrora inexistentes
Para te provar o infinito maravilhoso
Que existe e começa em ti
.
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